Amamentação – Mamãe e bebê
A amamentação é a alimentação de um bebê com leite materno ao invés de usar algum tipo de leite industrializado, mesmo que feito especialmente para os bebês. Os bebês têm um reflexo de sucção que lhes permite sugar e engolir o leite. Os especialistas recomendam que as crianças sejam amamentadas na primeira hora após o nascimento e, exclusivamente com leite materno durante os primeiros seis meses. Se possível, é recomentado amamentar até os dois anos de idade, com o incremento de alimentos complementares nutricionalmente adequados e seguros. Algumas mães que trabalham extraem o leite a ser utilizado enquanto a criança está sendo cuidada por outras pessoas.
A prática de amamentar era a regra nos tempos antigos até a história humana recente, e os bebês eram levados sempre com a mãe para a alimentação, conforme necessário. Com a industrialização do século 18 e 19, principalmente no mundo ocidental, as mães, em muitos centros urbanos começaram a diminuir o tempo de amamentação, devido às suas necessidades de trabalho.
A amamentação diminuiu significativamente entre os anos de 1900 a 1960, devido a atitudes sociais cada vez mais negativas em relação à prática e ao desenvolvimento de leites com novas fórmulas.Sob os cuidados da saúde moderna, o leite materno humano é considerado a forma mais saudável de leite para os bebês.A partir dos anos 1960, o aleitamento materno teve um renascimento que continua até hoje, apesar de algumas atitudes negativas em relação à prática ainda permanecem.
As importâncias da amamentação materna | Pikuruxo
Além de promover a saúde da mãe e do bebê, a amamentação ajuda a prevenir diversas doenças. Uma amamentação por mais tempo também tem sido associada com uma melhor saúde mental durante a infância e adolescência.Os especialistas concordam que a amamentação é benéfica e tem preocupações sobre os efeitos de fórmulas artificiais. A alimentação artificial é associada com mais mortes por diarreia em crianças, tanto nos países em desenvolvimento quanto nos desenvolvidos. Há poucas exceções para a não amamentação, como, por exemplo, quando a mãe está tomando certas drogas ou está infectada com o vírus T-linfotrópico humano.
A Organização Mundial da Saúde recomenda que as autoridades nacionais de cada país decidam quais práticas de alimentação infantil devem ser promovidas e apoiar através de serviços de saúde materno-infantil e evitar a transmissão do HIV de mãe para filho.
